Na Escócia do século XIX, o Duque de Cantemburry, enamorado da Condessa de Coqueteil, paixão não declarada, queria preparar-lhe o que havia de melhor: sua mesa, seu quarto, seu banho, sua alimentação. Contudo, o Duque queria adular-lhe com alguma delicadeza especial em sua chegada e perturbado pela situação, ao preparar-lhe o espumante gelado, derrubou gim dentro da taça, o que coincidiu com a chegada da musa, que abatida pela estrada, regozijou-se com a visão da taça suada e sentenciou ser aquela a melhor bebida já degustada por ela. Imediatamente o Duque chamou seu registrador-mor e lavrou um documento patenteando a bebida em homenagem a sua indireta inspiradora.
Em 1430 a.C., no Vale do Fértil Crescente, a princesa babilônica Isthar, aborrecida com a traição de seu pretendente Aminófiles, resolveu vingar-se de sua rival, a nebet-per Carlissa. Preparou-lhe uma bebida ritual cuja receita lhe foi passada por seus ancestrais e era utilizada em tempos imemoriais como vingança aos inimigos aprisionados em guerra. A bebida consistia na mistura da fermentação de duas espécies de sargaço do Rio Eufrates, fermentado durante seis luas com o veneno da serpente cóquis. A bebida tinha um sabor exótico, agradava a vítima que sequer imaginava seu resultado final. O líquido ficou conhecido e igualmente temido por todos, por resultar em comportamento nada adequado, principalmente nas mulheres. O estado de alteração da sensibilidade e da motricidade fazia que quem ingerisse, cometesse atos incompatíveis aos costumes da população. Após isso, eram rechaçados tendo que afastar-se do grupo para nunca mais retornar.
Pesquisa da Times de 1966, busca as origens do coquetel, drink muito apreciado na América do Norte. As fontes da pesquisa consistiam nos anúncios dos jornais de todos os estados abrangendo os anos de 1824 à 1936. Essa apurada pesquisa histórica, incomum entre a maior parte dos jornalistas, resultou no conhecimento da 1ª vez que foi registrada a palavra. O primeiro anúncio que resultou no batismo da bebida foi escrito em 19/05/1897, pelo Dakota News, por um anunciante de elixir que tinha propriedades para 'apaziguar corações partidos', o "coquetel do amor" seria a solução dos problemas. E continha alta dosagem de álcool.
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