A peça O Rei da Vela, é considerada o primeiro texto modernista para teatro. O texto de Oswald de Andrade trata com enfoque marxista a sociedade decadente, com a linguagem e o humor típicos do modernismo.
Oswald começou a escrever O Rei da Vela a partir de 1933, provavelmente baseado em suas mazelas financeiras, visto que a crise mundial de 1929, acertou-o em cheio. Andrade vivia a percorrer escritórios de agiotagem para equilibrar-se economicamente. Daí a caracterização de um agiota como Rei da Vela. Só que, como grande autor, ele supera sua experiência pessoal e fornece, sem falsas sutilezas, os mecanismos da engrenagem em que se baseia o esquema sócio-econômico do país.
A peça era tão pouco convencional que só foi encenada trinta anos depois, em 1968, tornando-se um marco para a cultura brasileira, desencadeando o movimento Tropicalista. Fruto de grandes sínteses estéticas da cena internacional do período, consolidou procedimentos que, muitos anos após, seriam considerados pós-modernos
O inescrupuloso agiota, Abelardo I, o Rei da Vela é um burguês enriquecido à custa do bolso alheio, Abelardo é um representante da burguesia ascendente da época. Seu oportunismo, aliado a crise da Bolsa de Valores de Nova York, de 1929, permite-lhe todo tipo de especulação: com o café, com a indústria etc. Sua caracterização como o “Rei da Vela” é extremamente irônica e significativa: ele fabrica e vende velas, pois as empresas elétricas fecham com a crise.
Mais não conto, vão ver a montagem de O Rei da Vela ali no SESC Garagem nos dias 14 a 17/5 e 21 a 24/5
Horários: 21h (quinta-feira a sábado) e 20h (domingo)
Depois vai rolar em outras unidades do SESC e o melhor: É de GRAÇA!
Oswald começou a escrever O Rei da Vela a partir de 1933, provavelmente baseado em suas mazelas financeiras, visto que a crise mundial de 1929, acertou-o em cheio. Andrade vivia a percorrer escritórios de agiotagem para equilibrar-se economicamente. Daí a caracterização de um agiota como Rei da Vela. Só que, como grande autor, ele supera sua experiência pessoal e fornece, sem falsas sutilezas, os mecanismos da engrenagem em que se baseia o esquema sócio-econômico do país.
A peça era tão pouco convencional que só foi encenada trinta anos depois, em 1968, tornando-se um marco para a cultura brasileira, desencadeando o movimento Tropicalista. Fruto de grandes sínteses estéticas da cena internacional do período, consolidou procedimentos que, muitos anos após, seriam considerados pós-modernos
O inescrupuloso agiota, Abelardo I, o Rei da Vela é um burguês enriquecido à custa do bolso alheio, Abelardo é um representante da burguesia ascendente da época. Seu oportunismo, aliado a crise da Bolsa de Valores de Nova York, de 1929, permite-lhe todo tipo de especulação: com o café, com a indústria etc. Sua caracterização como o “Rei da Vela” é extremamente irônica e significativa: ele fabrica e vende velas, pois as empresas elétricas fecham com a crise.
Mais não conto, vão ver a montagem de O Rei da Vela ali no SESC Garagem nos dias 14 a 17/5 e 21 a 24/5
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